
O amor por essa magia que chamamos de fotografia começou em um momento inesperado. Nem percebi, mesmo. Estávamos no final de 2012, e até então, de acordo com os maias, o fim estava próximo. Não lembro bem a data, mas era um dia nublado.
Como de costume, estava no meu Instagram, vendo o que as pessoas que eu sigo postavam e sempre acompanhando certas hashtags. Parei para olhar as minhas fotos. Já não haviam mais autorretratos ali, ou aqueles prints de frases de alguma página do Facebook, na verdade, não havia mais nada comum, ou de meu costume.
Haviam objetos. Coisas. Trecos. Fotografados minuciosamente com os 8 megapixels da câmera do celular. Mas o que aquilo tinha se tornado? A resposta é: fotografia. Quer dizer, fotografia não é bem o certo. Era algo de essência, um olhar ímpar.
Dizem que o amor é cego. Mas o amor de quem fotografa tem lentes e vê poesia no mundo afora. Deve ser isso. O amor de alguns tem olhos, olhos bonitos, bem bonitos. É verdade, acredite. Deve ser por isso que considero fotografar e escrever o mesmo ato eternizador. Gravando os sentimentos e o momento que passou. É arte, é amor, é de essência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário