16 de janeiro de 2015

Talvez uma resenha: Extraordinário - R. J. Palacio

Esse livro é extraordinário, mesmo. Basicamente, conta a história de um menino que foi condenado ao nascer, com uma anomalia crânio-facial, em que a chance de isso acontecer é de uma entre quatro milhões. Mesmo com os maus olhados, mesmo com a indiferença, mesmo com o enojamento das pessoas, não esquece da gentileza. Um livro, um exemplo, uma lição. Continua lendo que você vai se fascinar pela história do pequeno Auggie!

Extraordinário

Páginas: 320

Editora: Intrínseca

Ano: 2013

Autora: R. J. Palacio

Sinopse: August Pullman, o Auggie, nasceu com uma síndrome genética cuja sequela é uma severa deformidade facial, que lhe impôs diversas cirurgias e complicações médicas. Por isso, ele nunca havia frequentado uma escola de verdade... até agora. Todo mundo sabe que é difícil ser um aluno novo, mais ainda quando se tem um rosto tão diferente. Prestes a começar o quinto ano em um colégio particular de Nova York, Auggie tem uma missão nada fácil pela frente: convencer os colegas de que, apesar da aparência um, ele é um menino igual a todos os outros.

A narração do livro é divida entre alguns personagens, em primeira pessoa. Achei bem legal isso. Não é apenas o Auggie contando a sua história, mas também, ele é o que mais narra.

Meu resumo: Extraordinário é a história de um menino chamado August Pullman, ou, como todos dizem, Auggie. Ele nasce com um rosto deformado, devido a uma série de fatores genéticos. Desde cedo, sabe enfrentar o enojamento, o preconceito, a indiferença no olhar das pessoas. Mas Auggie não é um menino triste, muito menos sozinho, até porque, a sua família é puro amor. Ao longo da história, o livro nos ensina a ser gentil e a ver a vida de um jeito bom, porque mesmo que existam problemas, eles não são tão grandes a ponto de impedir a nossa felicidade. 

Uma coisa interessante: o livro é divido por partes, é como se cada personagem continuasse a história, só que pelo seu próprio ponto de vista. Em primeira pessoa. 

Os preceitos do Sr. Browne

Browne é o professor de Inglês que, em suas aulas, escreve preceitos no quadro. Que, de acordo com ele, são regras a respeito de coisas muito importantes. É um preceito para cada mês mas eu só irei falar alguns.

Setembro
"Quando tiver que escolher entre estar certo e ser gentil, escolha ser gentil." - Dr. Wayne W. Dyer 
(pg. 311)

Janeiro
"Nenhum homem é uma ilha." - John Donne
(pg. 311)

Abril
"O que é belo é bom, e o que é bom em breve será belo." - Safo
(pq. 312)

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10 de janeiro de 2015

Um coração fotográfico


O amor por essa magia que chamamos de fotografia começou em um momento inesperado. Nem percebi, mesmo. Estávamos no final de 2012, e até então, de acordo com os maias, o fim estava próximo. Não lembro bem a data, mas era um dia nublado. 

Como de costume, estava no meu Instagram, vendo o que as pessoas que eu sigo postavam e sempre acompanhando certas hashtags. Parei para olhar as minhas fotos. Já não haviam mais autorretratos ali, ou aqueles prints de frases de alguma página do Facebook, na verdade, não havia mais nada comum, ou de meu costume. 

Haviam objetos. Coisas. Trecos. Fotografados minuciosamente com os 8 megapixels da câmera do celular. Mas o que aquilo tinha se tornado? A resposta é: fotografia. Quer dizer, fotografia não é bem o certo. Era algo de essência, um olhar ímpar. 

Dizem que o amor é cego. Mas o amor de quem fotografa tem lentes e vê poesia no mundo afora. Deve ser isso. O amor de alguns tem olhos, olhos bonitos, bem bonitos. É verdade, acredite. Deve ser por isso que considero fotografar e escrever o mesmo ato eternizador. Gravando os sentimentos e o momento que passou. É arte, é amor, é de essência.

9 de janeiro de 2015

5 motivos/passos para não desistir, nunca!

Ultimamente, tenho tanto em mente e tão pouco em ação. Penso mais, faço menos. E não é bem assim que deve ser. Devo sonhar e fazer e não sonhar e esquecer. Ou fingir que esqueci. Ou fazer de conta que nem sonhei. Chega. Tá na hora de mudar os planos e traçar caminhos. Então, lá vai 5 motivos que podem nos ajudar (eu e você) a seguir nossas  ideias.

1. Asas. Sim, você tem. Só não as viu ainda. Ou nem notou a existência delas. Mas a dica é a seguinte: você precisar aprender a voar. Bem alto e pra bem longe, porque você irá usá-las para dar o pontapé inicial em cada sonho que tiver. Sair da gaiola pode ser difícil, mas ficar preso e estagnado não é para você. Não é, mesmo.

2. "Pra sair da gaiola tem que ter coragem pra voar", já ouviu essa frase por aí? Então. Agora que você tem asas e vai usá-las, é preciso coragem. Muita. Fazer o que o seu eu de antes não faria. O que custa? Ter coragem pra tentar é melhor do que não ter tentado. Tentar é poder dar vida ao sim. Sim ao sonho. Sim a você. Se a resposta for não, é porque não teve coragem pra voar. Conclusão: você pode voar alto sem ter medo da queda.

3. Ninguém pode voar com peso nas costas. Talvez essa seja a parte mais difícil, mas: livre-se do que te faz mal, do que te impede, do que te deixa pra baixo. Aquele comentário, aquele pessimismo, aquela pessoa que te inveja. LIVRE-SE. Você vai se dar melhor sozinho do que com entulhos como estes no caminho. Quem quer te ver na gaiola, não quer te ver bem. Voe surdo (pra não ouvir os comentários contrários), voe leve (sem o peso que te jogam pra te impedir), voe.

4. Você já sabe voar, tem coragem e voa sem qualquer impedimento. Agora, o essencial, o que vai fazer seu sonho ser mais seu e tudo agir como o planejado é: pensar com a própria cabeça. Faça do seu jeito, da sua maneira. Errado é seguir a sombra de alguém, fazer a mesma trilha. O mundo só tem espaço para o diferente. Porque os iguais já são mais do que maioria,e a maioria não é exemplo de sucesso.

5. Seja o ponto diferente na multidão. Como eu já disse, a maioria não é modelo de sucesso. Os que se destacam são os que fazem a diferença. E quem faz a diferença tem mais motivos para não ficar parado. Quem faz acontecer, faz história.


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Como diria Demi Lovato: stay strong.

8 de janeiro de 2015

Talvez uma resenha: Divergente - Veronica Roth

Finalmente eu terminei de ler Divergente, e como não havia postado nada ainda, esse é o primeiro post de 2015 (uhu!), e não poderia começar melhor do que com uma resenha. Ou quase uma resenha, ou talvez uma resenha. Ok.

Divergente

Páginas: 504

Editora: Rocco

Ano: 2011

Autora: Veronica Roth

Sinopse: Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em cinco facções – Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição – e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível. Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto. A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é. E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive.


Meu resumo: Divergente conta a história de uma garota chamada Beatrice Prior (Tris), que se vê, aos 16 anos, sem saída na hora de escolher a sua facção. Todos já nascem com uma facção pré-estabelecida, ou seja, se a família for da facção Amizade, eles vão esperar que seu filho também seja, é com dizem no livro: facção antes do sangue, mas por quê? Porque na hora da escolha, é preciso jogar seu sangue no recipiente de metal da facção escolhida. E é aos 16 que ocorre a Cerimônia de Escolha, onde todos os adolescentes precisam escolher uma entre as cinco facções: Abnegação, Amizade, Audácia, Erudição e Franqueza. Ou ser um sem-facção, pobre, morando nas ruas, mendigando. Mas como é cada facção? O que tem dentro do recipiente de cada uma na Cerimônia de Escolha? Eu explico.

As facções

Abnegação: o seu recipiente de metal possui pedras cinzas. É uma facção formada pelos que acreditam que a culpa de um mundo em guerra é o egoísmo. Por serem bastante altruístas, era daí que surgiam os líderes de governo. Pensam mais nos outros do que em si mesmos. As pessoas dessa facção rejeitam a vaidade e sempre estão dispostos a ajudar.

Amizade: o seu recipiente de metal possui terra. Os que acreditavam que a culpa de um mundo em guerra era a agressividade formaram a Amizade. É dela que saem os conselheiros e zeladores. Sãos pessoas leais, fiéis, sinceras.

Audácia: o seu recipiente de metal possui brasas acesas. Todos que julgavam a covardia como a maior culpada por um mundo em guerra a formaram. Os integrantes desta facção protegem todos de ameaças internas e externas. São pessoas corajosas, destemidas, que não possuem medo de errar. Sempre dispostos a encarar desafios

Erudição: o seu recipiente de metal possui água. Quem julgava a ignorância como o motivo de um mundo em guerra está aqui. São pessoas inteligentes, com sede de conhecimento. Professores e pesquisadores saem daqui. Estudiosos, inteligentes e organizados.

Franqueza: o seu recipiente de metal possui vidro. Quem apontava a duplicidade como a causa de um mundo em guerra está aqui. Líderes e pessoas do poder judiciário estão por aqui. As pessoas que integram essa facção são pessoas sérias, sinceras e honestas. Nada além da verdade é essencial.

Então, ficou meio em dúvida entre qual facção você pertenceria? Clique no link e depois me conta nos comentários do post qual é a sua: teste qual a sua facção. Beleza?

E aí, de qual facção você seria? Vocês querem o "Talvez uma resenha" mais vezes? Comenta aí! :)